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em cada vitral onde pareça brilhar
permanecer um vidrinho para mim
repara bem, atenta, cuidadosa
mente a tua vista projecta
tudo aquilo que temes para ti.
em cada retábulo da vidinha
onde me imagines em cenário ideal
atenta bem, repara cuidadosa
mente a tua vista confunde
tudo aquilo que tremes e não tens.
em cada recanto perfeitinho
em que encaixes as falsas vidas, emparelhadas
— a que te confinas e a que me imaginas —
atenta e cuida, repara e mente:
possa, uma vez, a tua visão regular
encarar o molde, a carapaça
suspeitando a vida o dentro o que já sentes.
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maria toscano.
Coimbra, Casa Verde, 13 Abril 2012.
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em cada vitral onde pareça brilhar
permanecer um vidrinho para mim
repara bem, atenta, cuidadosa
mente a tua vista projecta
tudo aquilo que temes para ti.
em cada retábulo da vidinha
onde me imagines em cenário ideal
atenta bem, repara cuidadosa
mente a tua vista confunde
tudo aquilo que tremes e não tens.
em cada recanto perfeitinho
em que encaixes as falsas vidas, emparelhadas
— a que te confinas e a que me imaginas —
atenta e cuida, repara e mente:
possa, uma vez, a tua visão regular
encarar o molde, a carapaça
suspeitando a vida o dentro o que já sentes.
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maria toscano.
Coimbra, Casa Verde, 13 Abril 2012.
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