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urge o tempo das ondas pesadas na areia
na sola das botas colada e imune ao vento.
urge o vendaval traçado desde o norte
selecto norte venerando, certeiro, o sul.
urgem os matizes e desdobramentos pastel
do violeta cimeiro mas ténue no por-do-sol.
urge esse afago do sol pelo mar adentro
até à borda do poema que respiro e encaminho.
urge a costa branca bordada de azuis e nuvens.
e uma mão cheia das comuns pedras e estranhas.
tudo isto, é claro, por ainda não estares aqui.
quando chegares vai bastar-me a cadência
no afagar da costa no desenrolar marítimo:
enquadramento das águas que iremos descobrir.
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urge o tempo das ondas pesadas na areia
na sola das botas colada e imune ao vento.
urge o vendaval traçado desde o norte
selecto norte venerando, certeiro, o sul.
urgem os matizes e desdobramentos pastel
do violeta cimeiro mas ténue no por-do-sol.
urge esse afago do sol pelo mar adentro
até à borda do poema que respiro e encaminho.
urge a costa branca bordada de azuis e nuvens.
e uma mão cheia das comuns pedras e estranhas.
tudo isto, é claro, por ainda não estares aqui.
quando chegares vai bastar-me a cadência
no afagar da costa no desenrolar marítimo:
enquadramento das águas que iremos descobrir.
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maria toscano.
Coimbra, (C)asa verde, 28-29 Abril/ 2012
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maria toscano.
Coimbra, (C)asa verde, 28-29 Abril/ 2012
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