poemas do ‘inferno astral’
1.
seja qual for a
intensidade do engano
a que o embuste envolvente nos quer habituar
resguardo em meu colo
o sentir soberano
o abraço intenso e o mais
puro palpitar.
(e nem) imagino
quantas as possibilidades
múltiplos rumos buscas
e caminhos
da vida, recusando o
descaminho
pois a ser é que o ser
se é em liberdade.
‘com açúcar, com afecto’ diz o poema
como o quotidiano mata
a utopia.
essa a distância do
sonho à fantasia:
viver pendente do que
o vento acena
viver carente do que
foi e seria
ou ser o constante
brilho, o que irradia.
.
.
.
maria toscano.
praia da Tocha, “Casa
do Castelo”. 6 Maio / 2012
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