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quinta-feira, dezembro 08, 2005

Graciela Wencelblat - Argentina no zaguán

Carne de la vida

.

Por la poesía

me animo a besar las culebras

abrazarme al tigre

hasta sacarle todas las manchas

enfrentaría la muerte

para que no deje más

huellas digitales en las casas

agitaría mi vestido

sobre sus ojos huecos

copularía durante el vuelo

como las golondrinas

haría pactos

para que las cosas no dejaran de hablar

debajo de ellas mismas

y se desnudaran

sobre los pinos /los abetos

dejando

algún poema

en la carne de la vida.

. desde graciela

http://ar.geocities.com/ondina33/

26 Out 2005

.

.

donde el silencio abre espacios

.

abro la piel de la tarde

te encuentro

con pies de medianoche

tratando

de escalar el poema

cansada

de laberintos infieles

leyes que hieren

tratando de navegar

ser equilibrista entre las aves

para llegar al sur

donde el silencio abre espacios

y no queman las alas

.

desde graciela

http://ar.geocities.com/ondina33/

21 Nov 05

.

.

todavía tenemos tiempo

.

entre

no deje afuera

el abrazo

ni

la música

que en su ropa

dejó el viento

.

acá estamos

la locura

los espasmos

y los días que

esperan

la sonrisa de puntillas

para acentuar

el brillo de las noches

.

sabemos

que estuvo

buscando colores

que chocó con la parca

y ella

le aseguró que por ahora

estaba muy ocupada.

.

entre

poeta

tome asiento

brindemos

.

todavía tenemos tiempo de jugar con las palabras .

desde graciela

http://ar.geocities.com/ondina33/

25 Out 05

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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