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1.
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só há Vida face à Morte.
só há Morte face à Vida.
estas, que poderíamos querer que fossem duas realidades, são dois estádios de uma mesma realidade - a do Ser - tal como a conseguimos entender até aos nossos dias.
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aquela ideia ou anseio - duas realidades - foi, penso, inflamada pela dicotomia positivista - que, por seu turno, é marcada pela lógica não dialéctica, este traço civilizacional do Ocidente que tanto lhe (ao Ocidente) tem custado a reconciliação com lógicas dialécticas ancestrais como a dos Celtas e, bem mais próximas de nós, a formulação filosófico-existencial pelos Gregos e a Antiguidade.
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2.
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ora, se Vida e Morte são duas faces de uma mesma "moeda", não se significa com tal que a dita - a espécie, o numerário - tenha sido representada - pensada, imaginada e accionada-vivida - de forma estática.
dito de outro modo: a Economia da Vida e da Morte tem conhecido várias "moedas", "mercados" e, até, distintos "sistemas".
Falo da constatação feita pelas Ciências Sociais que nos permite saber, hoje em dia - neste contexto restrito e datado em que respiramos e comunicamos sobre a Morte (e sobre a Vida) - que os fenómenos sociais são, como costumo dizer, "mutáveis" e "mutantes".
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3.
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(continua: post em construção)
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maria toscano
foyer do Teatro Académico de Gil Vicente, aos 22 de maio/2007
(com o Meu Obrigada Aos Queridos Alunos do Instituto Superior Miguel Torga)
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linhas gerais da Comunicação ao «II Colóquio sobre perda e luto. 23 de Maio de 2007.
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"(Re)Pensar o Luto: Construção da Presença na Ausência" -
Manhã - 1º Painel - Compreensão retrospectiva do luto
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Org. Associação APELO»
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Casa Municipal da Cultura de Coimbra - Sala Polivalente
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