Central Blogs
. Licença Creative Commons
sulmoura de Maria Toscano está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://sulmoura.blogspot.pt/.

segunda-feira, junho 02, 2008

Parábola do “ser que ama, vive e morre”- imaginários e simbolismos desta(s) realidades(s). Parábola em 4 Partes.

.
.
.
1.
.
só há Vida face à Morte.
só há Morte face à Vida.
estas, que poderíamos querer que fossem duas realidades, são dois estádios de uma mesma realidade - a do Ser - tal como a conseguimos entender até aos nossos dias.
.
aquela ideia ou anseio - duas realidades - foi, penso, inflamada pela dicotomia positivista - que, por seu turno, é marcada pela lógica não dialéctica, este traço civilizacional do Ocidente que tanto lhe (ao Ocidente) tem custado a reconciliação com lógicas dialécticas ancestrais como a dos Celtas e, bem mais próximas de nós, a formulação filosófico-existencial pelos Gregos e a Antiguidade.
.
.
.
2.
.
ora, se Vida e Morte são duas faces de uma mesma "moeda", não se significa com tal que a dita - a espécie, o numerário - tenha sido representada - pensada, imaginada e accionada-vivida - de forma estática.
dito de outro modo: a Economia da Vida e da Morte tem conhecido várias "moedas", "mercados" e, até, distintos "sistemas".
Falo da constatação feita pelas Ciências Sociais que nos permite saber, hoje em dia - neste contexto restrito e datado em que respiramos e comunicamos sobre a Morte (e sobre a Vida) - que os fenómenos sociais são, como costumo dizer, "mutáveis" e "mutantes".
.
.
.
3.
.
(continua: post em construção)
.
.
.
maria toscano
foyer do Teatro Académico de Gil Vicente, aos 22 de maio/2007
(com o Meu Obrigada Aos Queridos Alunos do Instituto Superior Miguel Torga)
.
linhas gerais da Comunicação ao «II Colóquio sobre perda e luto. 23 de Maio de 2007.
.
"(Re)Pensar o Luto: Construção da Presença na Ausência" -
Manhã - 1º Painel - Compreensão retrospectiva do luto
.
Org. Associação APELO»
.
Casa Municipal da Cultura de Coimbra - Sala Polivalente
.

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
.
faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
.
chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
.
nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
.
como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
.
ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
.