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quinta-feira, junho 21, 2007

Miguel Torga, Centenário do nascimento -"O Canto Interrompido", CasaMuncipaldaCulturadeCoimbra

integrado nas Comemorações do Centenário do Nascimento
de Miguel Torga [1907–2007] "O Canto Interrompido" _ música, poesia e dança
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16 de Junho 18h00 Pavilhão Centro de Portugal
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Para ler Miguel Torga – José Carlos Seabra Pereira
. Poesia – João Rasteiro; Jorge Fragoso; Maria Toscano; António Vilhena
. Poesia e canto – Carlos Carranca
. Dança contemporânea - Cláudia Afonso; Andreia Murado
. Acompanhamento musical – Durval Moreirinhas
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TORGA O Canto Interrompido
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Pavilhão de Portugal
. 16/06/2007
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José Carlos Seabra Pereira - Professor de Literatura Portuguesa e de Teoria da Literatura na Faculdade de Letras de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade Católica. Leccionou na Universidade de Poitiers, onde obteve o Doctorat de Troisième Cycle. É autor de numerosos trabalhos sobre temas de Literatura Portuguesa finissecular. Livros: Decadentismo e Simbolismo na Poesia Portuguesa, Coimbra, centro de Estudos Românicos, 1975; Do fim-de-século ao tempo de Orfeu, Coimbra, Almedina, 1979; L’action littéraire et l’œuvre poétique de João de Barros, Poitiers, 1984; 0 Neo-Romantismo na Poesia Portuguesa (1900-1925), Lisboa, INCM (no prelo); António Nobre - Projecto e Destino, Porto, Ed. Caixotim, 2000; Do Fim-de-século ao Modernismo (vol. VI de História da Literatura Portuguesa), Lisboa, Publ. Alfa, 2002.
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Carlos Carranca - poeta, ensaísta, declamador, cantor e animador cultural, nasceu na Figueira da Foz. É sócio da A.P.E. e fundador e membro da direcção do Círculo Cultural Miguel Torga. Poesia – Imagem, Lisboa, 1981; Ressurreição, Coimbra, 1992; 7 Poemas para Carlos Paredes, Lisboa, 1994; Pedras suspensas, Lisboa, 1996; O espírito da raiz, Lisboa, 1997; Lousã em Menino, Lisboa, 1998; Neste lugar sem portas, Lisboa, 2002.Ensaio – Torga, o português do mundo, Coimbra, 1988; Miguel Torga e a África portuguesa, Lisboa, 1995; O Fantasma de Pascoaes, Lisboa, 1996; Torga – o bicho religioso, Lisboa, 2000; A Nostalgia de Deus ou a palavra perdida em Miguel Torga, Lisboa, 2001; O sentimento religioso em Torga e em Unamuno, Lisboa, 2002.
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Maria Toscano - tem vindo a crescer – desde 15 de Maio de 1963, dia em que nasceu alentejana de Campo Maior – poeta, declamadora, cantora e actriz de teatro, desde 1997, tem criado e realizado o que designa como rituais poéticos: sessões diferenciadas da prática declamatória, fundadas no cruzamento experimental de técnicas teatrais participativas que implicam a participação do público-parceiro, activo interlocutor. Poesia: do Vagar e da Memória,1997, Palimage Editores; as palavras contidas, 1998, Editora Minerva de Coimbra; para além das coisas, 1998, e A Utopia da Coragem, 1999 - ambas da Palimage Ed.; a madre da casa da avó-os nomes infinitos do ser, 2002, Editora Pé de Página; Portugalito, 2002, Palimage Ed.; a artesã do desengano, 2003, Editora Pé-de-Página.
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Jorge Fragoso - poeta, ficcionista e editor de profissão, nasceu na Beira, Moçambique, vivendo actualmente em Coimbra. Poesia: Inima, A Mar Arte, 1994; O tempo e o Tédio, Palimage, A fome da Pele, Palimage, 2004; Contos: Rua do Almada, A Mar Arte, 1995; Ficção: Dez horas de memória, Palimage, 1999. Participou em algumas antologias de poesia, como Regresso à Condição – Colectânea de poesia e pintura (Viseu, Instituto Superior Politécnico de Viseu, 2001) e Isto é Poesia (Braga, Labirinto, 2004) e Cânticos de la Frontera, Junta de Castilla y León, 2005. Está ligado à revista Oficina de Poesia – F.L.U.C., de que é subdirector.
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António Vilhena – poeta e ficcionista, nasceu em Beja, vivendo actualmente em Coimbra. A sua paixão é a cultura clássica. Exerce a sua actividade profissional na Escola Universitária das Artes de Coimbra e mantém uma posição permanente de intervenção sobre a cultura e o acto de fazer cultura no país em geral. Poesia: Do Ventre da Terra, 1987; Trança D´Água, 1989; Mais Felizes que o Sonho, 1996; Prosa Poética: A Eterna Paixão de Nunca Estar Contente, 1991; Literatura Infantil: O Piano Adormecido, 2005.
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João Rasteiro – poeta e ensaísta, nasceu no Ameal, vivendo actualmente em Coimbra. É sócio da Associação Portuguesa de Escritores, membro do Conselho de Redacção da Revista Oficina de Poesia e delegado em Portugal da Revista Italiana Il Convívio. Publicou os livros de poesia, A Respiração das Vértebras (Sagesse, 2001), No Centro do Arco (Palimage, 2003) e Os Cílios Maternos (Palimage, 2005). Em 2007 será editado pela Editorial Verbum - Madrid, a obra Salamanca ou a memória do Minotauro. Possui vários poemas publicados em antologias e revistas em Portugal, Brasil, Colômbia, Itália e Espanha. Obteve vários prémios, nomeadamente a Segnalazione di Merito no Concurso Internacionale de Poesia: Publio Virgilio Marone(Itália-2003) e o 1º prémio no Concurso de Poesia e Conto: Cinco Povos Cinco Nações, 2004.
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Durval Moreirinhas - é natural de Celorico de Basto. É sem dúvida um dos mestres na viola de acompanhamento de fado, balada ou guitarra. Nomes grandes da canção de Coimbra foram por si acompanhados – Luís Goes, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Machado Soares, António Bernardino, etc. Também os maiores solistas de guitarra, com maior ou menor incidência temporal, foram por si acompanhados: Jorge Tuna, António Portugal, Octávio Sérgio, Fontes Rocha, etc. Já actuou em algumas das mais célebres salas de concerto mundiais: Lincoln Center (N. York), Olympia (Paris), tendo até hoje colaborado em dezenas de gravações de discos e actuado em vários programas de rádio e televisão nacionais e estrangeiros.
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Cláudia Afonso e Andreia Morado – Cláudia Afonso iniciou os seus estudos em ballet clássico, tendo tido igualmente formação em dança-Jazz e dança Contemporânea na Associação Trampolim. Andreia Morado iniciou a sua formação em dança, na modalidade de break-dance na cidade de paris. Cláudia Afonso e Andreia Morado fundaram o Colectivo de Intervenção Social Onigma Semper. Este Colectivo tem vindo a desenvolver várias actividades relacionadas com a dança em vários espaços da cidade de Coimbra, como O Mover do Ser, apresentado no ano de 2006 no Teatro Gil Vicente. As suas performances têm tido a colaboração de artistas de várias artes, como músicos, pintores, designers e poetas, assim como a colaboração de várias associações locais, designadamente a Comunidade S. Francisco de Assis.
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Coimbra, 10/06/2007
João Rasteiro

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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