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sábado, dezembro 03, 2005

Luxemburgo - espectáculo "Passos da Noite"

Proposta, por maria toscano, na sequência de Convite da Produtora «Cantigas da Rua» para integrar o espectáculo no Luxemburgo (8/Out/2005) em torno de Coimbra - Canções e Poesias - espectáculo que contou também com a participação de 3 elementos do "Quinteto de Coimbra".

PROPOSTA- BREVE FUNDAMENTAÇÃO

1. Fio condutor, Tema e Planificação da Proposta

«A presente Proposta estrutura-se à volta de 4 grandes eixos: 4 capitais sociais que constituem, a meu ver, o imaginário da Cidade de Coimbra:

- Símbolos (sua perenidade no tempo, se bem reactualizados, como todos os processos humanos o são)

- Memórias (capitais do Passado – históricos e/ou míticos)

- Lutas (capitais marcantes da construção da (passada- e-contemporânea) identidade política de Portugal)

- Futuro (pois as culturas e as identidades que não desafiam o Futuro, estão mortas ou embalsamadas, e não é esta condição que confiro à cultura de Coimbra).

Nesta sequência, encontrei como possível tema-título: Coimbra: Lição de Símbolos, Memórias, Lutas e Futuro. Dado que seria utópico e incorrrecto espartilhar estes 4 capitais sociais, remetendo-os para 4 partes independentes optei, seguidamente, por seleccionar (Poetas) e organizar (Poemas) em torno dos referidos capitais,, o que desembocou numa resolução em dois sub-temas (duas “Partes”): I - Coimbra: Lição de Símbolos e Memórias e II - Coimbra: Lição de Lutas e Futuro.

Tal organização não pretende, pois, que se subentenda que os Símbolos e as Memórias sejam exclusivos do primeiro sub-tema, nem que as Lutas e o Futuro não estejam também patentes nos acontecimentos e fenómenos evocados naquele (primeiro sub-tema). Tão-só se pretendeu vocacionar o alinhamento dos Poemas para o seguinte objectivo (emergente, apenas, para concretizar o V. convite-desafio, que aceitei): destacar, na História, Vida e Registos ambientais da Cidade de Coimbra, a Contemporaneidade (sub-tema II ) do período Não-Contemporâneo (sub-tema I ). Portanto, o alinhamento das (14) Poesias que a seguir se apresenta, respeita a clássica cronologia do tempo: do Passado para o Presente e o Futuro. »

2. Autores Seleccionados

Das escolhas acima expostas, decorreu a eleição de 12 autores exclusivamente contemporâneos (4, ainda vivos, e entre os quais me incluo), como passo a apresentar, por ordem cronológica:

Miguel Torga (1907-1995); Jorge de Sena (1919-1978); Sophia de Mello Breyner (1919-2004) Natália Correia (1923-1993); Eugénio de Andrade (1923- 2005); David Mourão Ferreira (1927-1997); Eduíno de Jesus (1928 - ); Manuel Alegre (1936- ); F. Assis Pacheco (1937-1995); Maria Velho da Costa (1938- ); Amadeu Baptista (1953 - ); maria toscano (1963- ).

maria toscano, 2 a 5 Outubro/ 2005 (só hoje foi possível trazer para o blog... Grrrrr!)

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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