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terça-feira, janeiro 17, 2006

mª. gabriela piccini - hermana argentina

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A L. después de A.

Sabadomingo

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Los que no saben nada dicen

que el pez por la boca muere.

Prometeo me mira desde otro lado del vidrio y basta.

Yo soy el pez en el aire.

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Ayer y hoy se agarran de una silaba

y alguno me invita a ver lo que sabe hacer la muerte:

alguien dará el último brinco esta tarde

o cuando el sol le baje un sueño.

Yo paso de largo

Se me antoja alguna otra variación de la memoria

entonces la recuerdo atenta y con vestido.

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Pero la muerte me arrima más distancia.

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Ya temprano hablábamos de huevos,

gallinas cerealeras, gatos, hierros, comadrejas.

¿No lo sabíamos?

Celebrábamos el entierro de la víspera

.

Por la cocina me muevo sin delantal, sabiduría ni accesorios,

preparo un almuerzo que no procuro terminar.

Vuelo a la hoja

porque Prometeo se posa en la prosa

del último verso

y me hace caer unas preguntas:

¿Qué?

¿Se llamará Soren el hijo bastardo de Kierkegaard?

¿Todo se amontona?

.

Ahora el niño reclama un almuerzo

exento de lápiz y papel

pero pretende que aun la música.

Saca de su bolsillo unas monedas

como un mago

me tira un beso

entonces todo el mar

.

Y este mediodía de cortinas

se merece el gorrión que lo desvela

para que yo, el pez en el aire,

pueda sentarme frente al anzuelo de la muerte que.

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enviado Amigavelmente, hoje, pela Autora, Maria Gabriela Piccini

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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