Central Blogs
. Licença Creative Commons
sulmoura de Maria Toscano está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://sulmoura.blogspot.pt/.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

mãos e María Eugenia Caseiro

.
.
.
ângelo, durer, esher
.
.

.

.

.o que me resta?

.resta-me uma poesia de dedos imensos

.e alguém

.que jamais caberá dentro de um poema

.

.Diário de um eremita - Eugénio Branco

. http://www.trasosmontes.com/eitofora/numero18/poesia.html

.

.

.Tengo lluvia en las manos

.

.No hay más vida ni más muerte

.solo lluvia en las manos:

.no hay más voz que su voz

.en los cristales de agua viva

.ni más cuerpo

.que su cuerpo en el deleite

.de esta estrofa mojada

.acariciando tréboles.

...

.No hay más vuelo ni más risa

.que beber sus esmeraldas:

.ni otro hechizo que no sea la sorpresa

.en el húmedo poema de su llanto

.ni alegria ni dolor...

.en las plantas de este cielo hay luz

.cobijándome.

...

.No hay más barcos ni más puertos

.que esta lluvia en las manos

.verdes diluidos y azabaches que ruedan

.por el frío receloso de las fuentes

.donde la luz del agua esclava

.palidece ante otra luz

.del agua libre que rueda.

...

.No hay más día ni más noche

.solo lluvia

.y los corceles del viento en jubileo

.sus llameantes flores, sus metales

.vagan seducidos en el tiempo

.y este ramo de lluvia en mis manos

.se abre de miradas.

...

.No hay más reino ni más reina

.ni más corona ni cetro

.que la gloria indefinida de la lluvia

.de alabastro, de violines

.de pisadas y de espejos

.y la mano del agua

.acariciándome.

...

.

.María Eugénia Caseiro:

.Poeta, Escritora e Tradutora Cubana, Contemporânea

.(residente em Miami)

Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
.
faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
.
chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
.
nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
.
como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
.
ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
.