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segunda-feira, fevereiro 27, 2006

2 Poemas de Nidia Tirú Torres (zaguanera de Porto Rico)

Vendaval

.

Colúmpiame

.en los brazos de tu pasión.

.Cabálgame

.en el corcel de tus deseos.

.Embriágame

.de tu carne y de tu hombría.

.Subyúgame

.con el latir de tus sentidos.

.Atrápame

.en la redes de tu palpitar de fuego.

.Sumérgeme

.en el incontenible torrente de tus agues vivas.

.Envuélveme

.en el vendaval de tu huracanado aliento

.Déjame

.libre para amarte … con la intensidad del miedo.

.febrero 2004

.

.

No me apena

.

No me apena dejar la vida.

.Me apena dejar lo que nunca tuve,

.renunciar al sueño no realizado,

.más aún al sueño no soñado.

.Me apena dejar la posibilidad,

la incertidumbre de no ser

.por la certidumbre de la Eternidad.

.Me apena dejar de ver a medias para ser capaz de verlo todo.

.Si todo lo percibo nada queda por descubrir.

.Me apena dejar la posibilidad

.que la ignorancia concede al aprender

.para al plano de todo conocimiento ascender.

.Me apena dejar la limitación que me hace humana.

.Si rebaso las alturas ya no tendré hacia donde dirigirme,

.ya no habrá camino que recorrer,

.ni colinas, ni montes que ascender.

.Me apena dejar lo inconcluso para llegar al todo.

.Una vez en plenitud ya no habrá inspiradora inquietud.

.Me apena,

.verlo todo, sentirlo todo,

.percibirlo todo,

.ser todo,

.dejar nada para el mañana.

.30 abril 2004

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=909

2 comentários:

Anónimo disse...

Ui! Estes arrepiaram!!

emedeamar disse...

:-)

besiTosssssssssss

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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