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.«O nosso corpo é a nossa guerra, a nossa paz....
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.E é na guerra que o meu corpo d’água
. em teu corpo de terra se desfaz...
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.Encharco esse teu corpo sedento
. que, aos poucos, absorve de mim o alento,
. e é com medo que te esventro,
. só com medo...
. que te esventro com o medo que te vás!
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.E neste meu corpo d’água que se tenta
. pelo teu corpo de terra sedenta
. jorra a nascente que te envolve
. te preenche e nos devolve… a paz!»
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. João Morgado, In: Dordamor
2 comentários:
Pois...mas pelo que eu tenho...esse poema tem 12 versos, e as barras não deviam indicá-los? Como está, desvirtua-se a cadência rimática e a toada semântica que o João imprimiu...
Um abraço
Teresa
Pois, Teresa! Está cheia de razão!
não sei como, mas, de facto, juntei versos do poema
creio que, agora, está correcto.
Obrigada!!!
Volte sempre!
Bem haja!
bjs
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