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Florbela e Natália - Verbos do Querer
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quisera... - comecei assim um poema
uma vez (outra) sem ser para ti.
o mesmo Verbo volta a ser-me lema
(esperança, desperdício? - que digo aqui?)
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quisera. E, da outra vez eu queria
voltar a embalar a mão já morta.
não é de morte a palavra que queima
agora meu gesto e minha porta.
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quisera. ressonâncias de Florbela
fluíam, dessa vez, no meu poema.
a Raiz, agora outra - Natália -
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invade-me de Diva e Cinderela.
Querer mantém-se, aqui, também o lema:
Quero-me: Mulher, Mátria e Portugália.
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maria toscano, Coimbra e Aveiro, 4 Jan / 2007
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