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Todos os dias ...
Nesta hora que desfaço
Vens antiga, vens de abraço.
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Todos os dias ....
Nesta hora que desfaço
Vens amiga, vens de aberto abraço.
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Todos os dias
Nesta hora que desfaço
Vens de medo
E é de sede a tarde.
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Todos os dias ...
Em ondulação de voz com água
Eu desfaço a minha sede
Mato os nós da minha mágoa.
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José Ribeiro Marto, in " O longínquo privar dos dias" (inédito)
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