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segunda-feira, janeiro 19, 2009

Cântico dos Cânticos

Cântico dos Cânticos
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Ela:
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A voz de meu amado! Ei-lo que chega,
correndo pelos montes,
saltando sobre as colinas.
O meu amado é semelhante a um gamo
ou a um filhote de gazela.
Ei-lo que espera,
por detrás do nosso muro,
olhando pelas janelas,
espreitando pelas frinchas.
Fala o meu amado e diz-me:
Cântico 2, 8-10
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Ele:
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Os teus lábios destilam doçura, ó minha noiva;
há mel e leite sob a tua língua,
e o aroma dos teus vestidos
é como o aroma do Líbano.
És um jardim fechado, minha irmã e minha esposa,
um jardim fechado, uma fonte selada.
Os teus rebentos são um pomar de romãzeiras
com frutos deliciosos,
com alfenas e nardos,
nardo e açafrão,
cálamo e canela,
com toda a espécie de árvores de incenso,
mirra e aloés,
com todos os bálsamos escolhidos.
Cântico 4, 11-14
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Ela:
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Levanta-te, vento norte;
vem, vento do sul;
vem soprar no meu jardim.
Que se espalhem os seus perfumes.
O meu amado entrará no seu jardim
e comerá os seus frutos deliciosos.
Cântico 4, 16
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O meu amado desceu ao seu jardim,
ao canteiro dos aromas,
para apascentar nos jardins
e para colher os lírios.
Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim,
ele é o pastor entre os lírios.
Cântico 6, 2-3.
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Difusora Bíblica / Franciscanos Capuchinhos.
4ª ed. revista sob a direcção de Herculano Alves, 2003
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Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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