Tão pouca é a vida,
o deslumbrado delírio da vida.
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No tear se tecem os fios, o desenho das rendas, a
renda dos dias.
Ignoro quantos,
quantas tardes no fluir da paixão, quanto ouro e
azul na idade das mãos,
que idade no tear das mães.
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Foram belas também no sonho antigo,
passearam entre os lírios,
desatavam a cabeleira e os vestidos,
iam à beira mar.
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José Agostinho Baptista
Morrer no Sul.
Assírio & Alvim, 1981.
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