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seu amor de
amor desabitado
poluído no
medo de ter fado
voga pela
demora acorrentado
pela demora
e o medo desfigurado
amor que não
chegou sequer a ser
ardeu,
sarça da espera encantada,
fogo que o
universo ordenou deter
sem imolar
a casa sarça abençoada
a sua casa,
sarça do sagrado
alma casa
ardente do viver
suspirou a
ternura o renascer
fluxo do
nada veio, esmerado,
e as ondas
da soberana voz do ser
vão guiá-lo
ao futuro do merecer.
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maria toscano.
Coimbra. 31 /
Dezembro / 1998
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