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sinceramente, não sei do que será.
desse impaciente estar, aquietando-se
por trás da alucinante miragem pura,
do imprevisto de gestos ou falas
entremeadas com ingenuidade,
do raso e tacteante passo
contorno de insatisfeição,
desses luzeiros arrebatados
tendo o sem limite por horizonte,
do ar que me chega morno
da sua expiração,
arrepios faíscas faúlhas
amotinadas no meio do quarto
amansadas, só, por sua mão
— não sei, mesmo, a que se deve,
a nova estação adentrada
do lado mais meu que há em mim.
não sei mas vou descobrir:
um sonho só se afasta
quando lhe sabemos guardar o brilho.
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maria toscano.
Coimbra, Casa Verde, 6 Março 2012.
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sinceramente, não sei do que será.
desse impaciente estar, aquietando-se
por trás da alucinante miragem pura,
do imprevisto de gestos ou falas
entremeadas com ingenuidade,
do raso e tacteante passo
contorno de insatisfeição,
desses luzeiros arrebatados
tendo o sem limite por horizonte,
do ar que me chega morno
da sua expiração,
arrepios faíscas faúlhas
amotinadas no meio do quarto
amansadas, só, por sua mão
— não sei, mesmo, a que se deve,
a nova estação adentrada
do lado mais meu que há em mim.
não sei mas vou descobrir:
um sonho só se afasta
quando lhe sabemos guardar o brilho.
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maria toscano.
Coimbra, Casa Verde, 6 Março 2012.
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