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confiando as mãos através da chuva miudinha
através de ventos nordeste e marés de leste
através da geada nortenha e do ar cortante a sul
confiando as mãos, estendendo-as para o enlace
chega primeiro o acorde em seu vibrar infindo
sucede-lhe o perfume de dunas e de quintais
a seguir, desenha-se teu perfil leve e incisivo
arrastando consolo e inocência, aos pares.
confiando as minhas mãos limpas para o gesto
acende-se nos teus olhos a tal luz e, como um urso,
despertas da sonolência que cabe aos ursos
enquanto a sombra governar com a invernia.
firmado em teus lábios até alcançar os meus,
o sopro da esperança volta a reunir-nos unos
— quando ambos alcançamos o azul, o algodão do sonho.
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maria toscano.
Coimbra, Café Trianon. 26 Dezembro /2012.
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confiando as mãos através da chuva miudinha
através de ventos nordeste e marés de leste
através da geada nortenha e do ar cortante a sul
confiando as mãos, estendendo-as para o enlace
chega primeiro o acorde em seu vibrar infindo
sucede-lhe o perfume de dunas e de quintais
a seguir, desenha-se teu perfil leve e incisivo
arrastando consolo e inocência, aos pares.
confiando as minhas mãos limpas para o gesto
acende-se nos teus olhos a tal luz e, como um urso,
despertas da sonolência que cabe aos ursos
enquanto a sombra governar com a invernia.
firmado em teus lábios até alcançar os meus,
o sopro da esperança volta a reunir-nos unos
— quando ambos alcançamos o azul, o algodão do sonho.
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maria toscano.
Coimbra, Café Trianon. 26 Dezembro /2012.
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