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quarta-feira, março 22, 2006

Dia Internacional da Poesia de 2006 - mt

porque respiro

.

.porque respiro

.por mis venas, aunque me cueste,

.porque camino

.errando, a veces, abriendo sendas

.porque sonrio

.de poca cosa hacia a el alma

.porque me callo

.cuando me ataca la fiebre negra

.porque los lloro

.a mis amores ya todos muertos

.porque conozco

.lágrimas en tantos.

tantos colores

.porque hesito

.ariesgo invento y me rebello

.siempre que nubens de envidia aceda

.creen seguirme

.porque sosiego a tus deseos

.y a tus miedos porque me enseñan

.la eternidad (sermonos aquí)

.y a desafiar arenas falsas

.rebozo de odios

.porque no ignoro

.lo que explota en este mundo

.porque admiro

.las venerables almas gigantes

.que escucho en versos

.violin piano y en carne humana

.porque entrego

.cada mano mía

.y lábio y ternuras

.porque con mis ojos oscuros

.miro infinitos

.salto cadenas y alcanzo el mar

.y sigo amando

.aunque nos cueste

.

.porque respiro

.aun por mis venas,

.hoy es el día que hice hoy

.mientras mañana

.en paso blanco

.he de volver a la poesía:

.mi vida. entera.

.

.

.eternamente.

.

.

maria toscano 21 mar 2006 ( 20:30h) Dia Internacional de la Poesía em Coimbra, Portugal

4 comentários:

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

abrem-se, de par em par, as pálpebras dos poemas... por sussurrar.
um poético bj, Maria!

emedeamar disse...

beloSSSSSSSSSSSSSS
Vossos Poemas e outras ervas

Abraço do sulllll

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

a norte - um beijo
a sul - uma flor
a este - um desejo
a oeste - uma mão cheia de silêncio


... siga a linha do horizonte
até ao zénith!
helás!

bem vinda ao Olympo.
adormeça
nós
chegaremos no primeiro
voo
dos pásaros
azuis.

emedeamar disse...

belobelobelo

não mais palavras.

silêncio.
releio.
silêncio.
já respiro azul.

:-)
bjs

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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