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a rosa iniciática
18 de Março de 2006
o verso agita-se / Na
.mão direita
.afinam-se os instrumentos
.Os poetas
.contemplam a noite Dos amantes
.restam.
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.voos
.Sentados
.os corpos esperam
.a orquestra vestida a rigor
.O glamour das damas pavoneia as asas do pavão
.ferido de morte
.Silencia-se
.a contemplação das faces
.percorridas por libidinosos desejos
.Os dedos nas cordas dos instrumentos náuticos
.tocam o sopro do vento
.pianíssimo
.nas veias abertas
.das gitanas estrofes
.Tambores rufam
.no conforto das emboscadas africanas
.Moda
.São Carlos Paris Scalla Nova Ioque
.o coito da mulher
.( burka ou o casto
.amor )
.abafado
.no desassossego das coifas
.púbicas
.de velhas ninfas sonhadoras
.Fashion
.o poema do solista
.solto na partitura anorética
.o POETA
.louco
.
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2 comentários:
devolvo a palavra ao deserto
a que a palavra fertiliza
no Vale do Drâa
( metáfora de longínquas memórias e/ou o beijo grato )
Lhasa no CD "Llorona" canta:
"he venido al desierto/
para irme de tu amor/
que el desíerto es más tierno.../
(...)
he venido a ese centro/ ~
de la nada pà gritar (...)
PORQUE EL ALMA PREDEN FUEGO/ CUANDO DEJA DE AMAR"
de outros desertos (?)
a mesma palavra
fecunda...
(a canção é Belíssimaaaaaaaaaaaa! a não perderrrrr)
GraTa
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