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O primeiro homem
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Era como uma árvore da terra nascida
Confundindo com o ardor da terra a sua vida,
E no vasto cantar das marés cheias
Continuava o bater das suas veias.
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Criados à medida dos elementos
A alma e os sentimentos
Em si não eram tormentos
Mas graves, grandes, vagos,
Lagos
Reflectindo o mundo,
E o eco sem fundo
Da ascensão da terra nos espaços
Eram os impulsos do seu peito
Florindo num ritmo perfeito
Nos gestos dos seus braços.
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Sophia de Mello Breyner Andresen
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Obra Poética I
Caminho
2 comentários:
Ei-la Sophia, por ti aqui lembrada , num poema de sabedoria , como seu nome ,e como só a ela podemos chamar ... um grande abraço Maria
Zé Marto
ah! e como nos faz falta essa Voz!
verdade?
(Abraço!)
GraTa, m
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