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subscrevo tudo aquilo que não digo
e aprendo no bordado do poema.
do poema assumo o deslumbramento
em pão que assino searas que escrevo.
rubrico, à mão, os ombros do desejo.
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tomo em meu nome o corpo da palavra.
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a casa dos sentidos onde moro
dá pelos nomes de fala e de abrigos.
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tomo em meu nome os sentidos da fala
a fala dos sentidos tomo. lavro
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a prosa da vida, o desassossego
cruel iníquo pérfido: profano.
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subscrevo assumo assino e reitero
que só quero o luar a rosa e o sol.
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maria toscano
Aveiro, 1º de Maio/2008
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