a hora das confidências é aquela
em que o meu braço alcança o teu corpo intenso
em que o meu ombro avança por teu porte inteiro
e se refaz
.
avança
.
alvíssimas portas renovam a morada
.
no remoçar da noite enquanto madrugada
avança
denso de ileso
.
meu corpo alcança a hora segre
dada
.
.
.
maria toscano
Coimbra, 30 Junho/2008
10 comentários:
Absolutamente intenso, leio devagar e comovo-me , não tenho outra de ler-te !
Abraço Fraterno !
Zé Marto
:-)
Tu é quem vês assim. Mas agradeço-te a partilha dessa emoção.
(para aliviar, dá uma vista de olhos à "casa portuguesa" no margens ehehehe)
bjs, mana tê
dou sempre uma vista de olhos e ri-me a bandeiras despregadas concerteza! mas não consigo postar nada com sucesso , aparecem os caracteres , a primeira vez , e depois , insisto e nada ! Há poemas, imagens que gostava de comentar e nada.
abraço amigo zé marto
" a hora da confidência"...fantástico!
beijos
della
JRM: há horas em que a concentração do tráfeho na net complica o acesso, é, é! no outro dia quando eu e a mg tentávamos apagar o post duplicado, nã conseguimos; só mais tarde. Também me acontece demorar a abrir a caixa/página dos comentários, acontece! talvez hoje dê! beijinho! graTa, mt
Della: OBRIGADA! beijinho! mt
é por aí, por aliá, puré de lá, pour é daqui, por cá. mas gostei. lembra Koudelka no macdonalds e apologéticas pretéritas. Há uma clepsidra nas palavras. tá aí? ó, ó?
A/braços!
Bella: Bem RE-Vinda! Abraço! Bem Haja!
Miguel: nã estava, ná, mas estou agora e agradeço a visita. Volte, quer goste ou des-goste :-) e Obrigada pla clepsidra, palavra-objecto-métáfora que muito aprecio.
A/braços.
errata do comentário anterior: onde escrevi "métáfora" queria ter escrito "metáfora". pois...
sé lá vi
ó s'É!
:-)
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