odiar-te? não.
mal me chega a seiva de cronos para tal.
andando pelos sonhos adentro adentro
mal me sobram sementes do rancor.
dorme em paz, menina das vigarices,
mafiosa em ardis do desespero.
vazio olhar vagueias quando não escapas
e te somes na incúria e na inveja.
dorme em paz esta noite por uma vez
— é tudo, apenas, o que te desejo:
que possas, ao menos, uma só, na tua intriga
saborear o que de vida me habita
desde sempre e até esse sempre.
desde sempre.e à eternidade.
.
.
.
(a uma quase-pessoa que anda muito concentrada em tentar infernizar a vida de quem tem vida, fica o meu voto, aqui, deposto, por escrito.)
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maria toscano,
Coimbra, 26 fev/2009
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4 comentários:
odiar
.
te
?
a
ti
?
impossível
.
quem
se
atreveria
POETA
?
denuncio
.
o
e
fica
.
um beijo
insisto
persisto
não
consinto
maledicentes
mal
dizentes
contigo
?
escusa
!
escreve
esquece
POETA
.
um beijo
beeemmmm, menos Um(a): é Bom! cada que Venha Sem Ódio (pode vir com "rancôri", com discordâncias —para animar a "coisa" — com exigências e com desinteresse, maaaaas sem ódio) è Bem-Vindo(a)!
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a grm (Éme Gê) já sabiamos, eheheheh: nã deste nehuma novidade. MAS O TEU BEIJO E O TEU TEMPO E A TUA INSISTÊNCIA, AH! "isso". OBRIGADA!
ponto.
e bêJÚ.
(Abraço, Gabriela!)
mt
sim, GRM, sim!
tudo o que vale a pena: Viver + esses instantes em que (parece) que afloramos a Beleza...
:-)
Abraço!
mt
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