em nenhum sítio
se foge à morte
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permeia tudo o que vibra
pulsa respira: vive.
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em nenhum sítio
se esquece a morte.
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qual o sítio
onde deponhamos
a dor
pelos nossos queridos
mortos?
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maria toscano.
Coimbra, 23maio/2010
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voz do sul, em sal moura./ espigas e oliveiras em campo maior./ mãos de avós, raízes e galgos sedentos de chuva./ tapete de luz./ calçada puída.// voz do sul: canto lunar da madrugada.
2 comentários:
na memória certamente, onde teremos de a apaziguar, devagarinho -
ou talvez num poema, onde a possamos nomear, como algo que sabemos que nos pertence mas que podemos ir guardando com carinho -
sempre cálidas e interpeladoras as suas palavras! que Agradeço! Muito! Bem Haja! maria t
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