.
.
.
sob o signo da lua vieste um dia
repousar no meu colo solar.
a cegonha da vida entre voos
fez balouço da chaminé
na espera por sinais de fusão.
andorinhas casearam os fios de cobre
estonteadas com a antecipação de Abril
em pleno inverno e gentes renitentes.
um ciclame, branco, soltou-se em luz.
houve um melro que pousou no pinheiro
a improvisar ritmos sincopados.
as águas dos beirais do outro poema
voltaram para curar nossas sedes.
buzinas alarmes e rezinguices
emudeceram ante a música das esferas
a sibilar, pelo ventre do mundo.
valeu-nos ser, a pura fantasia,
verdade sereníssima para o que aceite
o segredo caprichoso dessa luz una
seja solar, seja lunar.
.
maria toscano.
Coimbra. Rest. Allô-Pizza, 16 Março/2012.
.
.
.
sob o signo da lua vieste um dia
repousar no meu colo solar.
a cegonha da vida entre voos
fez balouço da chaminé
na espera por sinais de fusão.
andorinhas casearam os fios de cobre
estonteadas com a antecipação de Abril
em pleno inverno e gentes renitentes.
um ciclame, branco, soltou-se em luz.
houve um melro que pousou no pinheiro
a improvisar ritmos sincopados.
as águas dos beirais do outro poema
voltaram para curar nossas sedes.
buzinas alarmes e rezinguices
emudeceram ante a música das esferas
a sibilar, pelo ventre do mundo.
valeu-nos ser, a pura fantasia,
verdade sereníssima para o que aceite
o segredo caprichoso dessa luz una
seja solar, seja lunar.
.
maria toscano.
Coimbra. Rest. Allô-Pizza, 16 Março/2012.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário