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de andorinhas e rosas trata o poema
o verso adorado vertido no mão a mão
desde a quina da porta até ao papel.
de andorinhas cegonhas e buganvílias
de rosas jasmim e até de um pinheiro
trata o risco das letras no papel virtual
trata o rasto dos lábios no nosso corpo real.
e enquanto os ninhos repousam sob a lua
levo para dentro a inquieta chama acesa
até ser hora de soltar o grito o beijo
até ter céu onde largar os papagaios.
andorinhas e buganvílias tenras
visitam as águas vertidas por nossos corpos:
entre o trinar do teu colo e o arfar do meu seio
habitamos, aninhamos o poema.
confiamos, ao sonho, o caule desta paixão.
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maria toscano.
Coimbra, (C)asa verde, 12 junho / 2012.
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de andorinhas e rosas trata o poema
o verso adorado vertido no mão a mão
desde a quina da porta até ao papel.
de andorinhas cegonhas e buganvílias
de rosas jasmim e até de um pinheiro
trata o risco das letras no papel virtual
trata o rasto dos lábios no nosso corpo real.
e enquanto os ninhos repousam sob a lua
levo para dentro a inquieta chama acesa
até ser hora de soltar o grito o beijo
até ter céu onde largar os papagaios.
andorinhas e buganvílias tenras
visitam as águas vertidas por nossos corpos:
entre o trinar do teu colo e o arfar do meu seio
habitamos, aninhamos o poema.
confiamos, ao sonho, o caule desta paixão.
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maria toscano.
Coimbra, (C)asa verde, 12 junho / 2012.
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