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segunda-feira, julho 16, 2012

poema de Amor


(a A.M.O.)
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e, por outro lado, sempre vale a pena
comemorar a subtileza do gesto
o teu pestanejar que me adoça a face e a noite
o encostar do teu sorriso à madrugada que, assim, devém
                                                                               [ nossa
inviolável irrepetível e indizível
sem post possível nem like nem externalidades
profanas que afogariam o lago suave
onde mergulhamos de cada vez que, apenas, somos.
amo-te muito meu amor, disse Sena , digo eu
e dirão os astros e os luzeiros todos dos Universos
pois que de luz se trata o que trazes na algibeira
ou no bolso de trás das calças onde, distraído, te sentas.
pois que de luz e fogos, misteriosos e crescentes
fogos brandos onde aqueço a alma, se me estremece
fogos bravos onde ateio a vontade de ser.
por todos os séculos dos séculos, ámen
agradeço ao anónimo momento em que és
em que me ajudas a ser mulher melhor: a ser.
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maria toscano. ©
Coimbra, Casa Verde, 16 Julho / 2012.
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2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Ser melhor com ajudas é melhor...
Magnífico poema, gostei imenso.
Beijo, querida amiga.

emedeamar disse...

abraço! Obrigada pelo Tempo e pela Visita em Palavras registada! mt

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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