.
.
.
2.
.
suspendo a metáfora pois a palavra
arde e refulge por entre o encantamento
suspira o papel e o lápis do gesto tangível
terno tocar sensível suave silencioso e doce.
suspendo a afinação e o sopro
a pausa de quem pigarrear não pode
agora
suspendo a pauta a flauta e a inspiração.
tudo o mais sopra de dentro onde germina
por onde me alagas de poema de fogo e pão.
quando ouvirás o nosso rouco silêncio?
.
.
.
maria toscano © inédito.
Coimbra. Casa Verde, 3 Dezembro/ 2012.
suspendo a metáfora pois a palavra arde
e refulge por entre o encantamento pleno.
suspiram papel e lápis pelo gesto tangível
tocar sensível terno silencioso e doce.
suspendo a afinação e o sopro doce
a pausa de quem pigarrear não pode
suspendo, agora, a pauta a flauta
e a inspiração.
tudo o mais sopra de dentro onde germina
por onde me alagas com o poema a fogo e pão.
quando ouvirás o nosso rouco silêncio?
.
.
.
.
maria toscano © inédito. 2.ª versão
Coimbra. Casa Verde, 23 Dezembro/ 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário