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quarta-feira, dezembro 05, 2012

"As coisas mais simples", de Nuno Júdice, Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa

"O livro "As coisas mais simples", de Nuno Júdice, é o vencedor do Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, foi hoje anunciado.
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"As coisas mais simples" foi editado em Outubro do ano passado pelas Publicações D. Quixote.

O júri - constituído por Fernando Guimarães, José Luís Louro e Pedro Ferre - salientou a "concisão e elegância da sua linguagem que, com despojada narratividade, percorre os mais vastos domínios da Arte Poética em constante diálogo com o quotidiano de 'As Coisas Mais Simples'".

O prémio tem o valor de 5000 euros e será entregue na sexta-feira na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em Faro, durante um recital integrado em "Faro, Capital dos Poetas e da Poesia", a decorrer até domingo.

Nuno Júdice, 58 anos, natural de Mexilhoeira Grande, Algarve, é professor catedrático de Literatura Portuguesa e entre outros livros publicou "Rimas e Contas", "Cartografia de emoções" e "O estado dos campos".

Recebeu já vários prémios, nomeadamente o D. Dinis, da Casa de Mateus, Bordalo, da Casa da Imprensa, o do Pen Clube e o Fernando Namora, em 2005, pelo livro "Um anjo da tempestade".

Após um interregno de seis anos, a Câmara de Faro decidiu este ano relançar o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, com o objectivo de premiar um livro em português, de autor português, publicado integralmente, em primeira edição, no ano de 2006.

Trata-se da 3.ª edição desta iniciativa, tendo a primeira decorrido em 1999 e o Prémio sido entregue a Fernando Echevarria. A segunda edição teve lugar em 2001, integrada no Festival de Poesia Internacional de Faro, tendo sido atribuído a Fernando Guimarães."

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in https://www.facebook.com/rui.mendes.568, por Rui Mendes

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Sem comentários:

já de abalada? ande cá! corra a cuartina de riscas e sente-se aí no mocho (no canapé? é melhor nã, nã seja que as preguetas lhe dêem cabo da roupa).
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faz calôrê nã? é tempo dele! no cântaro hai água fresquinha! e se quiser entalar alguma coisaaaa... a asada das azeitonas está chêinha, no cesto hai bobinha e papo-secos (com essa chôriça... ou com o quêjo de cabra, iiiisso!, nessa seladêra de esmalte!);
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chegue-se à mesa! - cuidado não lhe rebole a melancia para cima dos dedos do péi... assim... - entã nã se está melhórê?
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nã, nã, agora nã vai máinada! estou a guardar-me pra logo... ora na houvera de sêri! ah! já lhe dê o chêro! pois é: alhos e coentros e um nadica de vinagrê... vem aí do alguidar de barro... sim, sã nas carnes prá cêa.
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como nã sê o que o trouxe cá, forastêro, ‘stêja nesta sulmouradia como à da sua: pode ir mirando os links ("do monte"; "olivais..."; "deste planAlto..."; estas é que são...") os montes de que gostamos; pode ir vendo os posts por data ou esprêtando as nossas etiquêtas
("portados"); ou pode ir passando os olhos só pelos mais recentes.
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ah! repare lá que por estes lados nã temos o hábito de editarê todos os dias - não é um blogue-diário, 'tá a vêri?; pensámo-lo antes como sendo uma espécie de blogue-testemunho das vozes do Sul (o de cá e os Suis todos); mas temos ainda muito qu'arengar... vamos lá chegando, n'éi? devagarê, que o sol quêma!
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