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"à custa do tempo rumas pelo caminho dos erros
à custa do tempo, sem vestes nem mágoas leves
demorada e penosamente caminhas
errando por entre a aurora e o pousio da luz.
à roda da luz lento caminhas, rumas
lento o teu passado e até o presente.
à custa do tempo desarrumas as águas mornas
e tornas sonhando, sempre, sempre sonhando
passar a ser o que nunca jamais se afastou.
à custa do tempo a vida nos fez andarilhos.
ainda há-de vir o Amor luzir os nossos dois ninhos."
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maria toscano. © — inédito
Coimbra, Casa Verde. 18-19 Março / 2013.
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