“vem
ao rosto” —
convergem todos os meus conhecidos — “vem
logo ao rosto”.
referem-se à esperança e ao alívio
que em mim pões.
quando te procuro, apesar do orgulho
desta pesada cultura, vou e entrego-me
sem condições. sem condições te abro
os braços,
pegas-me ao colo, torces-me em convulsões
lentas,
apalpas o exacto e certo lado, o frágil
órgão, o milímetro expectante
por tuas mãos e por teus gestos sábios.
trago-te marcado em cruz nos meus
ombros
no peito nos braços na nuca e no
dorso
alongando-se a tua presença aos
lados às pernas e aos tornozelos.
é de alívio o teu abraço.
é de alívio o meu passo após a
despedida.
e eu voltarei, sempre, a ti ou a outro
como tu.
por isso de pouco importa o teu
nome,
no momento de endereçar este louvor,
público,
a todos os meus queridos Osteopatas.
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maria
toscano
Coimbra,
Casa Verde, 12 Outubro/ 2013.
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