.
.
.
Em todas as ruas te encontro
.
Em todas as ruas te perco
.
conheço tão bem o teu corpo
.
sonhei tanto a tua figura
.
que é de olhos fechados que eu ando
.
a limitar a tua altura
.
e bebo a água e sorvo o ar
.
que te atravessou a cintura
.
tanto, tão perto, tão real
.
que o meu corpo se transfigura
.
e toca o seu próprio elemento
.
num corpo que já não é seu
.
num rio que desapareceu
.
onde um braço teu me procura
.
.
.
.
Em todas as ruas te encontro
.
Em todas as ruas te perco
.
2 comentários:
Hum.. grande Mário que soube sempre encontrar os verbos que se cravavam na alma.
Mais surpreendente é entrar aqui e ver o meu Citadel como papoila rubra entre o restolho :)
Bom resto de domingo
Beijo para ti
Bem Vinda!
pois... este espaço virtual tem destas coisas: papoilas que são metáforas de belezas, e restolhos que são eufemismos do cinzentismo dos dias actuais.
:-)
Volta Sempre!
(eu também vou passando, mas de-va-gar... à sul, 'tá claro!)
.-)
beijinho da mt, Grata.
Enviar um comentário