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colho com a maré
o ondear da vida.
equilibro-me à proa
pelo convés caminho
no rosto espero salpicos
de algas e areias salgadas
no pico do molhe lanço
intactas redes do húmus
avanço pela espuma
debulhando o Amor alto.
colho, com a viva maré
o ondear da vida.
avanço sem me mover:
sou o trilho e a quilha.
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maria toscano.
Coimbra, ‘Café Santa Cruz’. 14 / Set/ 2004.
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