.
o pulso já não estremece quando entra
o ombro já não se eleva na emoção
nem a sobrancelha, a esquerda ou não, dá sinal
do turbilhão de águas assim avivado
do emaranhado de véus a que obriga
e faz inventar e descobrir.
o olhar já pousa mais quieto
nos olhos e sem pestanejar.
os lábios, ah, esses continuam lábios
fogosos e de ternura sequiosos
pendentes do tal misterioso silêncio.
até o poema, como se vê, está mais sereno
e tudo isto devido ao belo e simples facto
de o Amor ser soberano, mesmo o insano.
.
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maria toscano.
Coimbra. Conversas da Quinta. 14-17 Maio / 2012.
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o pulso já não estremece quando entra
o ombro já não se eleva na emoção
nem a sobrancelha, a esquerda ou não, dá sinal
do turbilhão de águas assim avivado
do emaranhado de véus a que obriga
e faz inventar e descobrir.
o olhar já pousa mais quieto
nos olhos e sem pestanejar.
os lábios, ah, esses continuam lábios
fogosos e de ternura sequiosos
pendentes do tal misterioso silêncio.
até o poema, como se vê, está mais sereno
e tudo isto devido ao belo e simples facto
de o Amor ser soberano, mesmo o insano.
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maria toscano.
Coimbra. Conversas da Quinta. 14-17 Maio / 2012.
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3 comentários:
O amor é quem comanda, sempre...
Belo poema.
Querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Lamento mas esqueci-me por completo de vir gerir os comentários aqui do blogue,... só hoje... MUITO OBRIGADA! Bem Hajas :-)
Lamento mas esqueci-me por completo de vir gerir os comentários aqui do blogue,... só hoje... MUITO OBRIGADA! Bem Hajas :-)
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