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amo o coração da vagem verde/
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que ensina socalcos dedicados./
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ruma ao sabor do suor. /
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brisas salinas./
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gotículas/
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demoradas noites/
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mãos de regatos mornos/
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inocentes/
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ensinam a erupção da lava. /
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ensinam. /
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amo o coração da vagem verde/
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que ensina os meus socalcos. /
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de terra./
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Coimbra, TAGV, 9 Junho, 2006/
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2 comentários:
Honre-se o teu belíssimo poema! Que este chegue aos teus olhos e à tua fala!
"Procura para ti amigas confiantes/que não prefiram o número ao milagre./Sei muito bem - Vénus é obra das mãos, artífice que sou/conheço a minha arte. Desde os mutismos altamente solenes/até ao espezinhar completo da alma:/ todas as escadas divinas - desde: a minha respiração - até ao: não respires!" de Marina Tsvetáeva (trad. Nina e Filipe Guerra). Abraços
Zé: Bem hajas pelo que dizes.
O poema "sairá" do comentário para a página - em breve.
bjs e Obrigada
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